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ADAPTAÇÕES Celulares
e
ALTERAÇÕES Pré NEOPLÁSICAS

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A

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B

A) Lâmina 26 - Órgão: Colo uterino, HE, 320x. Processo Patológico: Metaplasia/Leucoplasia.

Nesta imagem de endocérvice, é possível identificar o órgão pelas grandes glândulas tubulares formadas por epitélio prismático secretor de muco (seta). O epitélio de revestimento normal seria igual ao que forma as glândulas, entretanto este foi substituído por epitélio estratificado queratinizado (cabeça de seta) bem diferenciado, com todas as camadas: basal, parabasais, intermediárias e superficiais. Este processo denomina-se de metaplasia e é definido pela substituição de qualquer tecido bem diferenciado por outro, porém da mesma linhagem e diferenciado. Neste caso, pelo fato do tecido epitelial da mucosa ser substituído por um epitélio estratificado queratinizado, a metaplasia recebe o nome particular de leucoplasia, devido ao aspecto macroscópico esbranquiçado da queratina hidratada. Nesta imagem, apesar de não ser possível observar a camada de queratina propriamente dita (córnea), observa-se a camada de células granulosas (com grânulos de queratina no citoplasma das células) típica dos epitélios queratinizados. A identificação desta camada é importante para o reconhecimento dos epitélios queratinizados, pois a camada córnea pode desgarrar-se.

 

B) Lâmina 26 - Órgão: Colo uterino, HE, 1.250x. Processo Patológico: Metaplasia/Leucoplasia.

Na imagem, observa-se parte da endocérvice preservada, caracterizada pelas grandes glândulas tubulares formadas por epitélio prismático secretor de muco, as células mucosas (seta), revestida por epitélio prismático, igual ao que forma as glândulas (cabeça de seta).

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c

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Lâmina 27 - Órgão: Rim, HE, 120x. Processo Patológico: Hipotrofia, necrose fibrinoide, isquemia e hipertensão arterial maligna.

Nesta lâmina, o rim pode ser identificado a partir dos glomérulos relativamente preservados. C) Rim cuja artéria renal foi estenosada experimentalmente. Neste rim, a redução do fluxo sanguíneo (isquemia) pela estenose arterial produz acentuada hipotrofia dos túbulos e glomérulos. D) Rim que permaneceu com a artéria normal em animal com isquemia do rim do lado oposto (descrito em C). A isquemia de um dos rins leva à hipertensão arterial do rim contralateral (D). A maioria das alterações observadas neste rim com artéria normal,  deve-se aos efeitos da hipertensão arterial e em menor parte ao aumento das exigências funcionais por causa da redução da função excretora do outro rim. Há dilatação tubular acentuada e os glomérulos são pouco numerosos.

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E) Lâmina 27 - Órgão: Rim, HE, 1.250x. Processo Patológico: Hipotrofia.

Detalhes do mesmo rim descrito em C. A estenose da artéria renal produziu redução importante do fluxo sanguíneo que resultou em hipotrofia acentuada. A hipotrofia dos túbulos é caracterizada pela acentuada redução do número e do volume das células epiteliais, e como consequência disto e da falta de produção de urina, a maioria das secções tubulares apresentam-se pequenas e colabadas (asterisco). A hipotrofia dos glomérulos é observada pela redução do tamanho de suas células e do volume do corpúsculo renal e aumento do espaço capsular (seta).

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g

F) Lâmina 27 - Órgão: Rim, HE, 1.250x. Processo: Necrose fibrinoide (hipertensão arterial maligna). Detalhes do mesmo rim descrito em D. Necrose fibrinoide de uma arteríola, representada por massa eosinofílica, às vezes, finamente granulosa que substitui todas as camadas da parede arteriolar e aparentemente ultrapassa a adventícia (asterisco). Na parede da arteríola é possível observar um núcleo de célula muscular pequeno e intensamente basofílico (picnose - seta).

 

G) Lâmina 27 - Órgão: Rim, HE, 1.250x. Processo Patológico: hipertensão arterial maligna. Detalhes do mesmo rim descrito em D. No centro do campo observa-se arteríola cuja parede é formada por camadas concêntricas de tecido conjuntivo, com acentuada redução da luz (hiperplasia em bulbo de cebola - seta). Esta lesão parece ser uma evolução da necrose fibrinoide arteriolar, sendo ambas encontradas na hipertensão arterial maligna. Observam-se massas eosinofílicas no interior dos túbulos que são chamadas de cilindros hialinos, ricos em proteínas (cabeça de seta).

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h

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H) Lâmina 28 - Órgão: Próstata, HE, 320x. Processo Patológico: Hiperplasia.

Aspecto próximo a normalidade da próstata, no qual se observa uma área de glândulas normais com epitélio simples (seta).

 

I) Lâmina 28 - Órgão: Próstata, HE, 320x. Processo Patológico: Hiperplasia.

Observa-se um nódulo de hiperplasia do componente epitelial da próstata. A proliferação exagerada das células epiteliais, leva à formação de numerosas invaginações papilíferas para o interior da luz glandular. Além disso, há uma maior tendência à formação de glândulas ramificadas. O número de unidades glandulares aumenta bastante e frequentemente formam-se unidades glandulares bastante dilatadas (setas), as quais contém material eosinofílico granuloso ou os corpos amiloides.

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J

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K

J) Lâmina 29 - Órgão: Colo uterino, HE, 1.250x. Processo Patológico: Displasia de colo uterino variando de leve a acentuada. Esta porção do epitélio estratificado apresenta displasia leve caracterizada por: a) deficiências de maturação de suas células atingindo menos de 25% da sua espessura total da camada epitelial; b) perda da polaridade celular, isto é, não há uma orientação das células em cada nível da “membrana” epitelial, pelo contrário, temos a impressão de disposição casual, desorganizada das células; c) infiltrado de neutrófilos; d) cariomegalia (cabeça de seta); e) células diceratóticas (asterisco); f) células atípicas que se caracterizam principalmente por apresentarem núcleo hipercromático (corado mais intensamente), mais volumoso que os demais, irregular na forma e frequentemente com angulações no seu contorno (setas).

 

K) Lâmina 29 - Órgão: Colo uterino, HE, 1.250x. Processo Patológico: Displasia de colo uterino variando de leve a acentuada. Esta porção do epitélio estratificado apresenta displasia acentuada caracterizada por: a) deficiências de maturação de suas células atingindo quase toda sua espessura da camada epitelial, isto é, não há aquela sequência de células basais, parabasais, espinhosas e superficiais pavimentosas (cabeça de seta); b) perda da polaridade celular, sem orientação das células em cada nível da “membrana” epitelial, pelo contrário, temos a impressão de disposição casual, desorganizada das células, em quase toda a espessura do tecido epitelial; c) presença de mitoses (seta). Em condições normais apenas a camada mais profunda exibe atividade mitótica; d) embora a maioria das células sejam parecidas com as células encontradas mais profundas nos epitélios estratificados normais, frequentemente encontramos células atípicas que se caracterizam principalmente por apresentarem núcleo hipercromático (corado mais intensamente), mais volumoso que os demais, irregular na forma e frequentemente com angulações no seu contorno.

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