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degenerações

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A) Lâmina 1 - Órgão: Fígado, HE, 620x. Processo Patológico: Esteatose.

Neste campo é possível identificar o órgão a partir dos cordões de hepatócitos preservados (cabeça de seta). Na maior parte do campo, o órgão apresenta um grande número de vacúolos opticamente vazios. Durante o processamento histológico, o fragmento passa por álcool e xilol que dissolvem os lipídios, especialmente os lipídios neutros, deixando o espaço ocupado por eles vazio. Os vacúolos são arredondados frequentemente grandes, de contornos nítidos e se localizam no citoplasma dos hepatócitos. Normalmente é observado um único vacúolo por célula (seta), caracterizando uma esteatose macrovacuolar. O citoplasma e o núcleo celular ficam confinados à periferia da célula.

B) Lâmina 1 - Órgão: Fígado, HE, 1.250x. Processo Patológico: Esteatose.

Em maior aumento, observam-se hepatócitos que possuem numerosos e pequenos vacúolos no seu citoplasma (seta), caracterizando um processo de esteatose microvacuolar. Note os vacúolos opticamente vazios grandes nos hepatócitos adjacentes (cabeça de seta), o que denota uma esteatose macrovacuolar.

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C) Lâmina 2 - Órgão: Rim, HE, 620x. Processo Patológico: Degeneração hidrópica.

Neste campo é possível identificar o rim pela presença dos glomérulos (esquerda) e dos túbulos. As alterações são difusas pelos túbulos contorcidos proximais, com a presença de células mais volumosas no epitélio tubular. Estas células possuem o citoplasma mais claro e diluído, com a presença de diminutos vacúolos, de contorno frequentemente pouco definido. O núcleo encontra-se dentro da normalidade. De modo geral, o aspecto da degeneração hidrópica pode ser confundido com acúmulo de glicogênio e, mais raramente, com esteatose microvacuolar. A distinção segura só poderá ser feita com reação histoquímica (PAS para glicogênio e Sudan para lípides).

D) Lâmina 2 - Órgão: Rim, HE, 1.250x. Processo Patológico: Degeneração hidrópica.

Detalhes do aspecto microscópico da degeneração hidrópica. O epitélio tubular renal mostra-se constituído por células volumosas, de citoplasma mais claro, com a presença de vacúolos frequentemente pouco definidos. O núcleo se encontra dentro da normalidade (cabeça de seta).

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E) Lâmina 5 - Órgão: Baço, HE, 120x. Processo Patológico: Doença de Gaucher.

Nesta lâmina, é possível identificar o órgão pela presença da polpa branca (asterisco), da polpa vermelha e das trabéculas de tecido conjuntivo.

 

F) Lâmina 5: Baço, HE, 1.250 x. Processo: Doença de Gaucher.

Neste aumento, observa-se na imagem numerosas células de Gaucher, que são macrófagos com citoplasma carregado de glicosilceramida. Estas células apresentam-se em grupos mais ou menos nodulares e se caracterizam por um citoplasma muito abundante de contorno marcado por angulações e saliências. As células de Gaucher são separadas umas das outras por pequenos espaços aparentemente sem material intercelular. O citoplasma se cora num tom róseo, com espaços claros de características variadas. Quando presente no corte, o núcleo pode ser excêntrico, geralmente único de pequeno porte semelhante aos núcleos dos macrófagos comuns (setas).

Morte celular

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A) Lâmina 3 - Órgão: Rim, HE, 120x. Processo Patológico: Necrose coagulativa isquêmica ou infarto branco recente.
Nesta fotomicrografia é visível a região de transição entre a zona necrótica e a porção não afetada. Na região superior, nota-se o apagamento dos núcleos e o aumento da eosinofilia, caracterizando a zona necrótica. Na região inferior as células são nucleadas. É possível observar hiperemia (seta).

 

B) Lâmina 3 - Órgão: Rim, HE, 620x. Processo Patológico: Necrose coagulativa isquêmica ou infarto branco recente.

Nesse aumento, a região de transição entre a zona necrótica e a zona não necrótica é melhor visualizada. Na região necrótica (parte superior da imagem), nota-se o apagamento dos núcleos e o aumento da eosinofilia. Neste aumento, é evidente o extravasamento de hemácias para o interstício (hemorragia - seta), além da presença de leucócitos. Na região inferior as células são nucleadas e há infiltrado leucocitário (cabeça de seta).

 

C) Lâmina 3 - Órgão: Rim, HE, 1.250x. Processo: Necrose coagulativa isquêmica ou infarto branco recente.

Nesta fotomicrografia é possível identificar o rim pela presença dos glomérulos (direita) e dos túbulos renais com arquitetura relativamente preservada. A zona necrótica é mais eosinofílica e apresenta um tom de vermelho a róseo, sem praticamente nenhuma afinidade pela hematoxilina. A necrose coagulativa caracteriza-se pela preservação da arquitetura do tecido e dos contornos celulares, o que é observado neste campo. As células tubulares possuem os contornos preservados, o citoplasma é eosinofílico e os núcleos desaparecem completamente (cariólise - seta). Os componentes intersticiais, embora alterados e possivelmente com suas proteínas desnaturadas, mantêm uma disposição próxima à normal. Uma delgada faixa corada em vermelho é vista contornando externamente as células tubulares. Todas essas alterações se apresentam de maneira difusa na imagem.

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D) Lâmina 4 - Órgão: Linfonodo, HE, 620x. Processo Patológico: Necrose caseosa (caso de Tuberculose).

O órgão encontra-se pouco preservado e, neste campo, não é possível identificá-lo. A área de necrose caseosa caracteriza-se pelo aumento da eosinofilia, assim como nas outras necroses, porém neste tipo de necrose não há preservação das estruturas histológicas preexistentes (seta). A região necrótica forma uma massa eosinofílica, com apagamento das figuras nucleares na maioria das células (cariólise). Em algumas regiões, os núcleos são pequenos e se coram de maneira homogênea e intensa (picnose), e há a presença de fragmentos nucleares (cariorrexe). A eosinofilia se acentua pelo apagamento nuclear. 

 

E) Lâmina 4: Linfonodo, HE, 1.250x. Processo Patológico: Necrose caseosa (caso de Tuberculose).

Na metade superior esquerda desta fotomicrografia (seta grossa), há uma faixa de necrose mais recente, com a presença de alguns núcleos picnóticos e fragmentos de material basofílico resultantes da fragmentação nuclear (cariorrexe). Na região central dessa fotomicrografia (seta fina), a necrose caseosa é mais antiga, praticamente sem núcleos inteiros (cariólise) e com menor quantidade de fragmentos nucleares.

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