top of page

inflamações

image.png

A

image.png

B

A) Lâmina 19 - Órgão: Apêndice, HE, 120x. Processo Patológico: Inflamação aguda.

A arquitetura tecidual está pouco preservada, principalmente a camada mucosa. As glândulas intestinais são pouco evidentes devido ao fenômeno inflamatório estimular as células das criptas intestinais a liberarem o muco. Assim, estas glândulas perdem o aspecto claro de suas células caliciformes, que após perder o muco, coram-se pela eosina. Neste campo, o epitélio de revestimento não está presente (cabeça de seta) e há grande celularidade em todo o campo (seta) que ocorre devido à migração de leucócitos ao sítio de inflamação (infiltrado leucocitário).

 

B) Lâmina 19 - Órgão: Apêndice, HE, 320x. Processo Patológico: Inflamação aguda.

Vasos repletos de sangue mostrando o processo de hiperemia. É possível observar vários leucócitos no interior vascular (leucocitose) e alguns se localizam junto à camada endotelial (marginação). Durante o processo inflamatório, o endotélio se modifica de modo que os leucócitos se fixam temporariamente na parede do vaso, antes de atravessar, que é o fenômeno denominado de diapedese.

image.png

c

C) Lâmina 19 - Órgão: Apêndice, HE, 1.250x.

Processo Patológico: Inflamação aguda. O espaço intersticial está invadido por leucócitos (infiltrado leucocitário ou exsudato leucocitário). O exsudato é formado predominantemente por neutrófilos (seta fina) com seus núcleos lobulados. Há ainda a presença de piócitos, que são neutrófilos com o núcleo fragmentado, já em processo de apoptose (cabeças de seta). Os leucócitos migram para o interstício atraídos por gradientes de concentração de substâncias quimiotáticas, como as citocinas. O exsudato possui também estruturas proteicas de aspecto filamentoso e eosinofílico que é a fibrina (setas grossas). Em conjunto, os componentes do exsudato permitem classificar este processo como uma inflamação aguda fibrino-purulenta.

image.png

d

image.png

e

D) Lâmina 24 - Órgão: Pulmão, HE, 320x. Processo: Inflamação aguda (pneumonia).

O pulmão encontra-se relativamente preservado, sendo possível observar os septos alveolares. Os alvéolos pulmonares estão preenchidos com exsudato inflamatório (seta), constituído por polimorfonucleares e, menos frequentemente, mononucleares. O exsudato ainda é composto por material proteico eosinofílico que forma fibras curtas, a fibrina.

 

E) Lâmina 24 - Órgão: Pulmão, HE, 1.250x. Processo: Inflamação aguda (pneumonia).

Nesta imagem observa-se presença de exsudato inflamatório na luz dos alvéolos. Esse exsudato é constituído por neutrófilos (seta preta) e fibrina (representada pelo material eosinofílico (seta branca). Em conjunto, essas características da lâmina permitem classificar este fenômeno como uma Inflamação aguda exsudativa purulenta.

image.png

F

image.png

G

F) Lâmina 20 - Órgão: Coração, HE, 320x. Processo Patológico: Inflamação crônica inespecífica (cardiopatia chagásica).

O miocárdio está relativamente preservado, sendo permitido evidenciar a presença dos cardiomiócitos. Observamos que estas células estão mais distantes umas das outras, ou seja, há um aumento do espaço intersticial. Isto ocorre devido à intensa deposição de tecido conjuntivo, rico em colágeno, em local onde houve morte celular prévia (cabeça de seta), um processo denominado de fibrose. No interstício, há infiltrado inflamatório mais discreto do que aquele observado na inflamação aguda, composto predominantemente por leucócitos mononucleares (seta). A partir das características da lâmina, é possível classificar este fenômeno como uma inflamação crônica fribrosante.

 

G) Lâmina 20 - Órgão: Coração, HE, 620x. Processo Patológico: Inflamação crônica inespecífica (cardiopatia chagásica).

Detalhe do infiltrado inflamatório e fibrose. Observamos que os cardiomiócitos estão mais distantes uns dos outros devido a intensa deposição de tecido conjuntivo, rico em colágeno, em local onde houve morte celular prévia (asterisco). Neste aumento é possível identificar o colágeno no interstício pela sua característica fibrosa, muito alongada e eosinofílica (seta grossa). No interstício há infiltrado inflamatório composto predominantemente por leucócitos mononucleares (seta fina).

image.png

H

image.png

I

H) Lâmina 21 - Órgão: Linfonodo, HE, 320x. Processo Patológico: Inflamação crônica granulomatosa (tuberculose).

Devido à extensão da lesão, o órgão está pouco preservado. Observamos uma estrutura nodular grande, constituída por um centro necrótico muito eosinofílico (cabeça de seta), semelhante a “fundo de lagoa seca”. Ao redor e circundando o foco necrótico, está presente um aglomerado de leucócitos, principalmente linfócitos e plasmócitos (que formam o halo linfoplasmocitário), as células epitelioides e as células gigantes (seta). Em conjunto, estas características permitem classificar este fenômeno como uma inflamação crônica granulomatosa.

 

I) Lâmina 21 - Órgão: Linfonodo, HE, 1.250x. Processo: Inflamação crônica granulomatosa (tuberculose).

Observam-se algumas células gigantes multinucleadas, cujos núcleos frequentemente formam uma fileira periférica (cabeça de seta). Estas células são denominadas de células de Langhans. Outras células gigantes, cujos núcleos se distribuem homogeneamente pelo citoplasma (asterisco), são chamadas de células tipo corpo estranho. Ambas células gigantes multinucleadas se formam a partir da fusão de vários macrófagos e possuem capacidade fagocítica. As células epitelióides são macrófagos modificados com maior volume e não possuem capacidade fagocítica. Os linfócitos (setas pretas) são identificados pelos núcleos menores, que se coram mais intensamente e o citoplasma é restrito a uma pequena faixa delgada ao redor do núcleo. Os plasmóticos (setas brancas), por sua vez, possuem o núcleo excêntrico.

image.png

J

image.png

K

J) Lâmina 22 - Órgão:  Linfonodo, HE, 320x. Processo Patológico: Inflamação crônica granulomatosa (Paracoccidioidomicose).

Devido à extensão da lesão, o linfonodo encontra-se pouco preservado. Nesta fotomicrografia, o granuloma é delimitado por grossos feixes colágenos hialinizados (seta). No interior do granuloma, há um aumento da eosinofilia caracterizando um processo de necrose. Há também um infiltrado leucocitário posicionado à periferia do granuloma (asterisco).

 

K) Lâmina 22 - Órgão: Linfonodo, HE, 1.250x. Processo Patológico: Inflamação crônica granulomatosa (paracoccidioidomicose).

Os fungos (Paracoccidioides) apresentam parede celular de duplo contorno (seta). Os constituintes do granuloma, que podem ser observados neste campo. são as células epitelioides, o infiltrado linfocitário e as fibras colágenas, todos se dispondo de maneira frouxa.

image.png

L

image.png

M

L) Lâmina 23: Nódulo abdominal, HE, 320x. Processo: Inflamação crônica granulomatosa (esquistossomose).

Nesta fotomicrografia observamos alguns granulomas com deposições concêntricas de fibroblastos e colágeno (setas), que dão aspecto de “bulbo de cebola” à estrutura. No centro do granuloma estão presentes algumas células vacuoladas, pouco nítidas, possivelmente células epitelioides terminais. Estas células se dispõem em torno de um material corado mais intensamente, com pequena espícula lateralmente junto a uma das extremidades, o que caracteriza o ovo do Schistosoma mansoni.

 

M) Lâmina 23: Nódulo abdominal, HE, 1.250x. Processo: Inflamação crônica granulomatosa (esquistossomose).

Detalhe do ovo do Schistosoma mansoni. No centro do granuloma estão presentes algumas células vacuoladas, pouco nítidas, possivelmente células epitelioides terminais. Estas células se dispõem em torno de um material corado mais intensamente, com pequena espícula lateralmente junto a uma das extremidades, o que caracteriza o ovo do Schistosoma mansoni (setas). Um dos ovos foi englobado por uma célula gigante multinucleada (cabeça de seta).

bottom of page